segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Corpóreo



Meu Corpo
Livre
Consciente da sua sensualidade
Serpenteia no espaço
Embaraçando olhares

Consciente da sua fragilidade
Não se cobre
Nem cruza as pernas
Nem baixa olhar

Meu corpo-templo
Sabe
Não é imaculado
Não por ser meu
Não por serpentear deslizante e travesso
Não por ser mulher
Mas por ser corpo.

JBF  07/01/2013

Ruína

Nosso amor é ruína.
Pode até ter beleza na sua decadência,
mas por dentro
é só
Solidão.

JBF 26/12/2012