sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Tempo & Saudade


Hoje li cartas antigas. 
Do tempo que não tínhamos medo de dizer o que sentíamos 
e  éramos tão ridículos! 
Ridículos de um jeito que só estando muito à vontade um com outro para ser. 
Ridículos de tão livres!

Essas cartas você não tem mais. Só eu.
Sorte sua...

Memória. O que fazemos dela?
tempo                         tempo              tempo                                       tempo        

Hoje quero falar de peito aberto o que sinto
por que o que eu sinto é saudade             
saudade de quando éramos espontâneos
saudade de quando éramos superficiais
porque a espontaneidade mora na superfície
agir sem pensar
só ser

O que somos todos nós?

JBF, escrita originalmente em 24-05-2012
reeditada em 14-09-2012

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